GTM-WCCT8KB9

Redes na Web

Infraestrutura De Redes Sem Fio

Fala rapazeada, no post de hoje iremos falar dos tipos de implementação de redes sem fio.   Modelo BSS BSS (Basic Service Set) em redes sem fio se refere a um conjunto básico de serviços em uma rede WLAN (Wireless Local Area Network).  É uma unidade fundamental de organização em redes Wi-Fi, composta por um ponto de acesso (Access Point – AP) e os dispositivos clientes conectados a ele.  Em termos simples, um BSS consiste em um AP e todos os dispositivos que estão associados a ele para comunicação sem fio. Existem dois tipos principais de BSS: 1 – BSS Básico (Independent BSS – IBSS): Também conhecido como modo ad-hoc, onde os dispositivos sem fio se comunicam diretamente uns com os outros sem a necessidade de um ponto de acesso central.   É  utilizado em situações onde não há infraestrutura de rede central disponível, como em redes ponto a ponto ou em ambientes temporários. Exemplo na figura abaixo 2 – BSS Infraestruturado (Infrastructure BSS): É o tipo mais comum de BSS, onde os dispositivos sem fio se comunicam através de um ponto de acesso centralizado (AP). Este modo é usado em redes Wi-Fi convencionais, onde o AP coordena e gerencia as comunicações entre os dispositivos clientes e a rede cabeada, se houver. Modelo ESS ESS (Extended Service Set) em redes sem fio é uma extensão do conceito de BSS (Basic Service Set). Enquanto um BSS se refere a um único conjunto de dispositivos conectados a um único ponto de acesso (AP), um ESS é composto de múltiplos BSSs interconectados que compartilham a mesma rede. Um ESS permite a cobertura de uma área maior do que um único BSS ,facilitando a mobilidade dos dispositivos sem fio dentro da rede sem perder a conexão. Facilitando a movimentação dos dispositivos entre diferentes pontos de acesso sem interromper a conexão de rede, um processo conhecido como “roaming” Processo de Roaming nas duas  figuras abaixo Vantagens do ESS Múltiplos Pontos de Acesso (APs): O ESS inclui vários APs distribuídos em diferentes locais para fornecer cobertura de rede em uma área maior. Todos os APs dentro de um ESS usam o mesmo SSID (Service Set Identifier), que é o nome da rede Wi-Fi. Distribuição e Coordenação: Os APs dentro de um ESS estão interconectados por uma rede cabeada ou sem fio que coordena o tráfego de dados entre os diferentes APs. Essa rede de distribuição permite que os dispositivos móveis se conectem ao AP mais próximo com a melhor intensidade de sinal. Roaming: Dispositivos sem fio podem se mover de um AP para outro dentro do ESS sem perder a conexão. O processo de mudança de um AP para outro é gerenciado de forma a garantir uma transição suave e contínua da conexão de rede. Em resumo, um ESS expande a cobertura de rede sem fio ao interconectar múltiplos BSSs, permitindo mobilidade e cobertura contínua em uma área maior. O que o mercado usa? O mercado só usa o modelo ESS, exceto se você queira compartilhar o sinal wifi em um local pequeno que precise de apenas um AP Espero que tenha curtido o texto, foi uma forma simples de explicar para quem não conhece sobre o assunto. Tamo junto e é só o começo Whatsapp X-twitter Youtube Instagram Linkedin Telegram

RSTP Rapid Spanning Tree (802.1w)

Fala rapazeada, hoje vou te explicar o motivo de usar a versão do rapid spanning tree. A primeira versão do STP(Spanning Tree) foi lançada em 1990, há 24 anos, é normal qualquer invenção tecnológica daquela época receber melhorias, com o STP não foi diferente. Essa nova versão é conhecida como Rapid Spanning Tree(802.1W). Os conceitos são os mesmos, caso você não esteja entendo, pare de ler aqui, leia o artigo do STP e depois volte pra cá.   Melhorias no RSTP 1 – Convergência Rápida RSTP reduz o tempo de convergência, levando geralmente de 5 a 10 segundos, em comparação com o STP, que pode levar até 30 segundos. 2 – Melhor Desempenho da Rede Pelo fato de ter um menor tempo de convergência, a topologia da sua rede se adapta rapidamente a mudanças, como falhas de links ou dispositivos 3 – Menor Status de Portas Na primeira versão tem 4 status de porta, na nova tem apenas 3.  Com isso, reduzindo o tempo que o seu ambiente fica parado, agiliza o processo de cálculo para a nova rota e facilita a vida de quem trabalha com TI ( Menos Café e mais cabelo kkk) Olha a tabela abaixo que você vai entender 100% 4 – Menor Dependência de Temporizadores RSTP utiliza a troca de mensagens de status entre os switches para determinar o estado das portas, reduzindo a dependência de temporizadores estáticos. 5 – Compatibilidade com o STP RSTP é compatível com STP, permitindo uma transição gradual em redes que ainda usam o protocolo antigo Boas Práticas no RSTP 1 – Configurar o Switch Core como Root Bridge É extremamente importante definir qual é o switch root do seu ambiente, geralmente é o switch core ou distribuição (dependendo da topologia da sua rede). Essa configuração pode ser feita de duas formas: 1 – Configurar de forma manual colocando a prioridade 0 em todas as vlans. 2 – Ajustando como primary na configuração de root.   2 – Utilize PortFast e BPDU Filter e BPDU Guard Na figura acima mostra o switch de acesso e o core. “Se tu não sabes a diferença entre essas funções, leia esse artigo” No switch de acesso as interfaces INT0/1 e INT0/2 estão conectando equipamentos finais (Computador,impressora, relógio de ponto, AP e outros do mesmo modelo) Esses endpoints não realizam nenhum tipo de solicitação de mudança do protocolo RSTP. Por isso é necessário configurar essas funcões na interface.   2.1 -O que é o PortFast? e BPDU Filter Ele faz com que a interface Ethernet acelere a transição das portas de switch para o estado de encaminhamento (forwarding). Evitando todo o processo  dos estados (discarding, listening, learning) 2.2 -O que é BPDU Filter? O BPDU Filter é uma característica utilizada em redes Ethernet, especialmente em configurações de switch, para filtrar Bridge Protocol Data Units (BPDU). BPDU são pacotes usados por protocolos de árvore de spanning (como STP, RSTP, MSTP) para troca de informações de topologia de rede entre switches. Quando o BPDU Filter está habilitado em uma porta de switch, ele impede que a porta receba ou envie BPDU. Isso é útil em situações onde você deseja desabilitar a execução de protocolos de árvore de spanning em uma porta específica, por exemplo, quando você tem uma topologia de rede onde uma porta está conectada a um dispositivo não gerenciado ou a um host, e não a outro switch. Isso pode ajudar a evitar loops de rede não intencionais ou desnecessários em determinadas partes da rede. 2.3 -O que é BPDU Guard? Ative BPDU Guard em portas de acesso para proteger contra loops de rede ao desligar a porta se um BPDU for recebido, indicando uma conexão inesperada com outro switch. Espero que tenha curtido o texto, foi uma forma simples de explicar para quem não conhece sobre o protocolo. Tamo junto e é só o começo Whatsapp X-twitter Youtube Instagram Linkedin Telegram

Como funciona o Spanning Tree Protocol?

STP – Spanning Tree Protocol  O protocolo Spanning Tree Protocol (STP) é uma protocolo usada em redes de computadores(camada 2) para evitar loops, que são ciclos infinitos de tráfego que podem sobrecarregar a rede, bloqueio e  problemas nas portas. Vou te explicar isso de uma forma simples:  Imagine que tu tens que fazer uma viagem de carro de São Paulo para o Rio de Janeiro. O caminho mais curto (Root Port) vai demorar um pouco mais de 5 horas. Conforme a imagem abaixo.   Porém, antes de pegar a estrada, tu ficaste sabendo, pelo noticiário (BPDU) que houve um problema na estrada do Rio de Janeiro, e agora terá que pegar o caminho mais longo, passando por Minas Gerais. Assim, a viagem vai ficar mais demorada, entretanto, nós iremos conseguir chegar ao destino. Abaixo está o novo trajeto o STP (Spanning Three) surgiu com o intuíto de evitar loops em cada de enlace”Camada 2″ e  levar o tráfego de origem até switch raiz(switch root) no menor caminho. Os switches se comunicam trocando mensagens de BPDU (Bridge Protocol Data Unit). Assim, caso ocorra alguma modificação na topologia, ele consegue montar o caminho mais curto até o switch raiz(switch root). Tipos de portas do STP Edge Port São as portas conectadas somente as hosts em camada 2 (L 2). Esse tipo de porta não realiza modificação no protocolo, por isso habilitados o (PORTFAST).  As interfaces INT 0/1 e INT 0/2 são modo EDGE Root Port São as portas com o melhor caminho para chegar ao ROOT BRIDGE ou conectando a outro switch de acesso Cada switch tem uma ROOT Port. A INT0/24 é a root port Designated Port A porta recebe os frames e encaminha para os switches abaixo na árvore da topologia. Exemplo na figura abaixo Eleição de um Switch Root O protocolo faz a eleição de um switch root no ambiente, ou seja, todas as requisições de frames que o seu switch não conheça, serão enviadas até ele. No switch root(raiz) não tem nenhuma porta bloqueada. Todas são root port Existem duas formas de ser elegar um switch raiz. 1 – De forma automática: Menor MAC Address Quando os switches do seu ambiente são ligados eles trocam BPDUs. Nessa troca cada switch informa a sua priridade. Por padrão, a prioridade 32768. Se tu não configurar a prioridade, os switches que receberem quadros BPDUs de outros Switches e irão verificar qual deles possui o menor Mac Address. Após elegerem o switch root, irão parar de enviar BPDU, caso ingresse outro switch no seu ambiente, irá ocorrer novamente o mesmo processo. Essa eleição de forma automática  não é a uma boa prática utilizada no mercado, pois um switch de acesso por ser eleito como root. Se isso ocorrer, portas indevidas podem ser bloquadas e prejudicando o tráfego no seu ambiente. 2 – Configurar a prioridade mais baixa no Switch Core da Rede Configuramos a prioridade zero para todas as vlans no protoclo Spanning Three(STP) no switch core. Assim, todos os switches que entraram na rede vão receber BPDU informando a prioridade mais baixa, assim orientamos o STP e não haverá mudanças na sua topologia quando inserir um novo switch. Essa é a uma boa prática utilizada no mercado, porque o switch core é eleito como root. Fundamentos do STP Estatus da Porta (Port States) DISABLE: Porta está desabilitada manualmente(shutdown) BLOCKING: A porta está habilitada, porém não está passando nenhum tráfego nela, o protocolo bloqueou a porta para evitar loop. LISTENING: A porta teve uma mudança de status, saiu do modo blocking, podendo enviar e receber BPDU. LEARNING:A porta recebeu um novo tráfego BDPU e modificou a sua tabela mac address. Esse status não encaminha nenhuma rede, apenas aprende. FORWARDING: A porta está encaminhando o tráfego de rede. BROKEN: O switch detectou um problema, é necessário investigar se é cabeamento ou configuração. Versões do Spanning Three Conforme a evlução tecnológica, o protocolo foi recebendo melhorias e adicionando características no seu ambiente. Porém, os conceitos se mantém para todas as versões. É igual andar de bicicleta, depois que tu aprende, é raro esquecer, porém tem bicicletas com freio a disco, muitas marchas, de fibra de carbono e outras melhorias, mas a sua principal função é ser um veículo prático.  Todas as informações citadas são referentes a primeira versão lancaça em 1990 (IEEE 802.1D).  Abaixo tem a tabela com as outras versões que irei explicar em outros artigos, não quero deixar essa muito longo, senão tu vai embora do meu site e eu perco grana.   Espero que tenha curtido o texto, foi uma forma simples de explicar para quem não conhece sobre o protocolo. Tamo junto e é só o começo Whatsapp X-twitter Youtube Instagram Linkedin Telegram