Redes na Web

Diferença entre Roteamento Estático e Dinâmico

Diferença entre Roteamento estático e dinâmico. Salve Salve rapaziada, passei um mês sumido, mas hoje deixei a porra da preguiça de lado e vim escrever. O papo de hoje é sobre roteamento estático e dinâmico, antes de te explicar tecnicamente irei fazer uma analogia para que você possa entender. Se você trabalha, ou pretende trabalhar, no ramo de tecnologia, esse tópico vai ser útil pra você. E no dia que isso aparecer no teu colo tu vais lembrar de mim. Imagine que você está planejando uma viagem de carro de São Paulo para o Rio.  Porra Glauco, por que de carro? “O preço das passagens aumentou, a inflação disparou após o covid veio rasgando no mundo inteiro”. Então você segue exatamente aquele planejamento, sem mudanças no percurso,anotando todas as ruas e estradas que você vai seguir até chegar ao seu destino , mesmo se houver trânsito. Isso é um exemplo de roteamento estático. O roteamento estático é necessário você realizar essa configuração manualmente no seu equipamento, pode ser feita em diversos dispositivos: (computador, switch, roteador, Firewall). Por outro lado,você decide viajar com o GPS.Ele monitora o trânsito, verifica se há bloqueios ou congestionamentos, e ajusta o caminho conforme necessário para garantir que você chegue ao seu destino da forma mais rápida e eficiente possível.  O roteamento dinâmico é um exemplo de como funciona um roteamento dinâmico. Acho que deu pra entender né? Não?! Levanta, toma uma água, e lê essa porra de novo. Não irei exibir a configuração de nenhum fabricante, mas a forma como é configurada é padrão em todos os fabricantes. Exemplo: 10.10.10.0 255.255.255.0 192.168.10.254 Onde o 10.10.10.0 é a rede que você deseja alcançar. O 255.255.255.0 é a máscara dessa rede E o 192.168.10.254 é o IP do gateway que conhece essa rede. Bem tranquilo e bem suave, não tem como errar. Agora vamos focar no roteamento dinâmico. No roteamento dinâmico existe um algoritmo que irá realizar o melhor cálculo para chegar até o destino. Assim,  os roteadores aprendem e atualizam as rotas de forma autônoma Eles são essenciais em redes maiores e mais complexas, onde as condições mudam com frequência. Existem três tipos principais de protocolos de roteamento dinâmico: Protocolos de Vetor de Distância: Os roteadores trocam informações sobre a distância (em número de saltos ou “hops”) para cada destino e escolhem a rota com o menor número de saltos. Exemplo: RIP (Routing Information Protocol). Protocolos de Estado de Enlace (Link State): Os roteadores trocam informações sobre o estado dos links (se estão ativos ou não) e criam um “mapa” completo da rede. A partir desse mapa, cada roteador calcula a melhor rota. Exemplo: OSPF (Open Shortest Path First). Protocolos Híbridos: Combinam características dos dois tipos anteriores, buscando um equilíbrio entre a simplicidade dos protocolos de vetor de distância e a eficiência dos protocolos de estado de enlace. Exemplo: EIGRP (Enhanced Interior Gateway Routing Protocol). Além disso, tem outra divisão muito importante. São os protocolos de roteamento IGP e EGP. Essa diferença é definida no âmbito e ao objetivo de cada tipo de protocolo no roteamento de redes. IGP (Interior Gateway Protocol): É utilizado para roteamento dentro de um único sistema autônomo (AS – Autonomous System). Um sistema autônomo é uma rede ou grupo de redes sob uma administração comum, que compartilham a mesma política de roteamento Seu foco é encontrar a melhor rota dentro de uma rede interna, usando métricas específicas, como latência, largura de banda ou número de saltos (hops). Protocolos IGP são usados para garantir eficiência e redundância no tráfego de uma única rede. Exemplos de uso: roteamento interno em empresas, organizações, provedores de internet ou data centers. EGP (Exterior Gateway Protocol): É utilizado para roteamento entre sistemas autônomos diferentes. Serve para trocar informações de roteamento entre grandes redes (ASs) independentes, como entre diferentes provedores de internet. Seu objetivo é compartilhar rotas entre redes externas e garantir que os dados possam ser entregues corretamente entre diferentes sistemas autônomos, mesmo com políticas de roteamento diferentes entre os ASs. A internet é baseada em protocolos EGP para garantir que pacotes possam viajar por diferentes redes ao redor do mundo. Exemplo de uso: roteamento na Internet, onde diferentes ASs precisam se comunicar. Então rapazeda, espero que vocês tenham entendido o artigo. Tamo Junto e é só o começo.

O que é o Túnel GRE?

Fala rapazeada, se você está buscando evoluir profissionalmente, então você ta no site certo. Na publicação de hoje iremos explicar o que é o túnnel GRE, suas vantagens. Generic Routing Encapsulation (GRE) é um dos mecanismos de tunelamento disponíveis que usa o IP como protocolo de transporte e pode ser usado para transportar muitos protocolos de passageiros diferentes. O tunelamento fornece um mecanismo para transportar pacotes de um protocolo dentro de outro protocolo. O protocolo que é transportado é chamado de protocolo de passageiro, e o protocolo que é usado para transportar o protocolo de passageiro é chamado de protocolo de transporte. Os túneis comportam-se como ligações virtuais ponto-a-ponto que têm dois pontos finais identificados pelos endereços de origem e de destino do túnel. Endereços de origem e de destino do túnel em cada ponto final Pontos Importantes Sobrecarga: Como o GRE é um protocolo de encapsulamento, é uma prática recomendada ajustar a unidade máxima de transferência (mtu) para 1400 bytes e o tamanho máximo do segmento (mss) para 1360 bytes. Uma configuração de 1400 é uma prática comum e garantirá que a fragmentação desnecessária de pacotes fragmentação desnecessária de pacotes seja reduzida ao mínimo. Segurança: Nativamente, o GRE não fornece qualquer tipo de encriptação. Exemplo de Configuração

O que é VRF?

Fala rapazeada, no post de hoje irei te explicar o que é VRF. VRF (Virtual Router Forwarding) É uma técnica de virtualização de redes  utilizada em ambientes que precisam separar tabelas de roteamento em um único dispositivo. Ela cria múltiplas redes virtuais em um único roteador, separando as suas tabelas de roteamento. A VRF-lite utiliza interfaces de entrada para distinguir rotas para diferentes VPNs e forma tabelas virtuais de encaminhamento de pacotes, associando uma ou mais interfaces de camada 3 a cada VRF. As interfaces numa VRF podem ser físicas, como portas Ethernet, ou lógicas, como SVIs de VLAN, mas uma interface de Camada 3 não pode pertencer a mais do que uma VRF em qualquer altura.     3 Componentes Importantes em uma VRF 1 – Base de Informações de Roteamento (RIB) 2 – Base de Informações de Encaminhamento (FIB) 3 – Instância ou processo separado para o protocolo de roteamento usado em questão, conforme a VRF Utilziada. Vantagens de usar VRF Segmentação de Tráfego No ISP, podemos fazer customizações para cada cliente, sem haver impacto nos outros. Se dois clientes usarem o mesmo espaço de endereço e for necessário evitar a sobreposição (overlapping) Eleva no nível de segurança, podendo separar o tráfego Interno e DMZ. Router Distinguisher Casa service provide pode possuit vários clientes, dos quais podem conter as mesmas redes privadas em seus ambientes (RFC1918), por isso, publicar via BGP pode causar sérios problemas na operadora. Para evitá-los é necessário incluir o parâmetro router distinguiser (RD 111:111)   Com isso, o BGP ao receber as rotas com a mesma ID de rede de diferentes AS (autonomo system) o mesmo irá aplicar RD como identificar único para cada VRF Router Target É um atributo usado para controlar a importação e exportação de rotas entre diferentes VRFs. Ele desempenha um papel crucial na configuração e manutenção de redes virtuais separadas dentro de um mesmo dispositivo físico. Funções do Route Target: 1 – Identificação de Rotas: O route target é um identificador que ajuda a definir quais rotas pertencem a quais VRFs. Ele garante que as rotas específicas sejam reconhecidas e manipuladas de acordo com as regras da VRF à qual pertencem. 2 – Importação Exportação de Rotas: Route Target Export (RT Export): Este é um atributo anexado às rotas quando elas são exportadas de uma VRF. Ele marca as rotas com um identificador que outras VRFs podem usar para importar essas rotas. Route Target Import (RT Import): Este atributo especifica quais route targets uma VRF deve importar. Quando uma VRF importa rotas, ela verifica se o route target das rotas exportadas corresponde ao seu RT Import. 3 – Isolamento e compartilhamento de Rotas: Usando route targets, é possível controlar o isolamento e o compartilhamento de rotas entre diferentes VRFs. Por exemplo, você pode configurar uma VRF para importar rotas de várias outras VRFs, permitindo a comunicação entre essas VRFs conforme necessário Os RT(route targets) são fundamentais para o funcionamento eficaz e flexível de VRFs, permitindo uma segmentação e isolamento adequados das redes enquanto ainda possibilitam a comunicação controlada onde necessário.

Como funciona o Spanning Tree Protocol?

STP – Spanning Tree Protocol  O protocolo Spanning Tree Protocol (STP) é uma protocolo usada em redes de computadores(camada 2) para evitar loops, que são ciclos infinitos de tráfego que podem sobrecarregar a rede, bloqueio e  problemas nas portas. Vou te explicar isso de uma forma simples:  Imagine que tu tens que fazer uma viagem de carro de São Paulo para o Rio de Janeiro. O caminho mais curto (Root Port) vai demorar um pouco mais de 5 horas. Conforme a imagem abaixo.   Porém, antes de pegar a estrada, tu ficaste sabendo, pelo noticiário (BPDU) que houve um problema na estrada do Rio de Janeiro, e agora terá que pegar o caminho mais longo, passando por Minas Gerais. Assim, a viagem vai ficar mais demorada, entretanto, nós iremos conseguir chegar ao destino. Abaixo está o novo trajeto o STP (Spanning Three) surgiu com o intuíto de evitar loops em cada de enlace”Camada 2″ e  levar o tráfego de origem até switch raiz(switch root) no menor caminho. Os switches se comunicam trocando mensagens de BPDU (Bridge Protocol Data Unit). Assim, caso ocorra alguma modificação na topologia, ele consegue montar o caminho mais curto até o switch raiz(switch root). Tipos de portas do STP Edge Port São as portas conectadas somente as hosts em camada 2 (L 2). Esse tipo de porta não realiza modificação no protocolo, por isso habilitados o (PORTFAST).  As interfaces INT 0/1 e INT 0/2 são modo EDGE Root Port São as portas com o melhor caminho para chegar ao ROOT BRIDGE ou conectando a outro switch de acesso Cada switch tem uma ROOT Port. A INT0/24 é a root port Designated Port A porta recebe os frames e encaminha para os switches abaixo na árvore da topologia. Exemplo na figura abaixo Eleição de um Switch Root O protocolo faz a eleição de um switch root no ambiente, ou seja, todas as requisições de frames que o seu switch não conheça, serão enviadas até ele. No switch root(raiz) não tem nenhuma porta bloqueada. Todas são root port Existem duas formas de ser elegar um switch raiz. 1 – De forma automática: Menor MAC Address Quando os switches do seu ambiente são ligados eles trocam BPDUs. Nessa troca cada switch informa a sua priridade. Por padrão, a prioridade 32768. Se tu não configurar a prioridade, os switches que receberem quadros BPDUs de outros Switches e irão verificar qual deles possui o menor Mac Address. Após elegerem o switch root, irão parar de enviar BPDU, caso ingresse outro switch no seu ambiente, irá ocorrer novamente o mesmo processo. Essa eleição de forma automática  não é a uma boa prática utilizada no mercado, pois um switch de acesso por ser eleito como root. Se isso ocorrer, portas indevidas podem ser bloquadas e prejudicando o tráfego no seu ambiente. 2 – Configurar a prioridade mais baixa no Switch Core da Rede Configuramos a prioridade zero para todas as vlans no protoclo Spanning Three(STP) no switch core. Assim, todos os switches que entraram na rede vão receber BPDU informando a prioridade mais baixa, assim orientamos o STP e não haverá mudanças na sua topologia quando inserir um novo switch. Essa é a uma boa prática utilizada no mercado, porque o switch core é eleito como root. Fundamentos do STP Estatus da Porta (Port States) DISABLE: Porta está desabilitada manualmente(shutdown) BLOCKING: A porta está habilitada, porém não está passando nenhum tráfego nela, o protocolo bloqueou a porta para evitar loop. LISTENING: A porta teve uma mudança de status, saiu do modo blocking, podendo enviar e receber BPDU. LEARNING:A porta recebeu um novo tráfego BDPU e modificou a sua tabela mac address. Esse status não encaminha nenhuma rede, apenas aprende. FORWARDING: A porta está encaminhando o tráfego de rede. BROKEN: O switch detectou um problema, é necessário investigar se é cabeamento ou configuração. Versões do Spanning Three Conforme a evlução tecnológica, o protocolo foi recebendo melhorias e adicionando características no seu ambiente. Porém, os conceitos se mantém para todas as versões. É igual andar de bicicleta, depois que tu aprende, é raro esquecer, porém tem bicicletas com freio a disco, muitas marchas, de fibra de carbono e outras melhorias, mas a sua principal função é ser um veículo prático.  Todas as informações citadas são referentes a primeira versão lancaça em 1990 (IEEE 802.1D).  Abaixo tem a tabela com as outras versões que irei explicar em outros artigos, não quero deixar essa muito longo, senão tu vai embora do meu site e eu perco grana.   Espero que tenha curtido o texto, foi uma forma simples de explicar para quem não conhece sobre o protocolo. Tamo junto e é só o começo Whatsapp X-twitter Youtube Instagram Linkedin Telegram