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Redes na Web

O que é uma Interface Loopbackp?

Antes de explicar tecnicamente, gosto de fazer uma analogia de uma situação real que já passamos para entender melhor. Imagine você na beira de um fogão, é isso mesmo que você tá pensando, um fogão simples, desses de 4 bocas e um forno. Se uma das 4 bocas parar, você ainda tem 3 bocas para fritar o ovo, se parar duas, ainda terá duas, caso para 3, terá uma e se, para as 4, aí sim você tá lascado! Agora trazendo pro ramo da computação, se você tem um equipamento com mais de uma forma de  comunicação (placa de rede ethernet, Wifi,Bluetooth), você pode criar uma interface loopback! ta blz Glauco, explica aí o que é essa tal interface loopback!? Uma interface loopback é uma interface de rede virtual em um dispositivo de computação. Em sistemas operacionais, como o Linux, Windows e outros, a interface loopback é geralmente representada pelo endereço IP 127.0.0.1. Esse endereço IP é conhecido como o endereço de loopback ou localhost. A principal finalidade da interface loopback é permitir a comunicação do dispositivo consigo mesmo. Quando um programa ou serviço em um dispositivo envia dados para a interface loopback, esses dados são roteados internamente sem passar por uma rede física. Isso é útil para testar a conectividade de rede local, diagnosticar problemas de rede ou desenvolver e testar software sem depender de uma rede real. A interface loopback é frequentemente usada para verificar se a pilha de protocolos TCP/IP está funcionando corretamente em um dispositivo. Pode ser acessada por aplicativos e serviços locais como se estivessem se comunicando com outros dispositivos em uma rede, mas, na realidade, estão apenas se comunicando consigo mesmos através da interface loopback. Em resumo, a interface loopback é uma ferramenta útil para testar e diagnosticar a conectividade de rede em um dispositivo, especialmente durante o desenvolvimento e a depuração de software.

O que é VPN?

Em pleno século XXI, a forma como trabalhamos mudou, é uma mudança de paradigma mundial que veio para ficar. Trabalhar em casa é um privilégio que alguns profissionais têm. Muitos profissionais de diversas áreas como: Administrativa Jurídica Tecnologia Biológicas Humanas Conseguem efetuar diversas atividades remotas, diferente de outras profissões, onde é realmente necessário estar presencialmente para fazer a sua tarefa. Antes de explicar tecnicamente, vou fazer uma comparação para você entender melhor Imagine que você tem a responsabilidade de levar de São Paulo para o Rio de Janeiro a quantia de 10 milhões de reais em dinheiro vivo da empresa e  você tem duas opções. 1 – Viajar em um carro forte para ter levar o dinheiro de forma mais segura. 2 – Ir de carro sem nenhum tipo de proteção. Pelo valor levado, a primeira opção é a correta. Na internet não é diferente,é necessário ter um nível de segurança alto para o envio e recebimento de informações. A VPN (Virtual Private Network) realiza a comunicação entre redes de forma criptografada pela Internet, elevando o nível de segurança, assim a empresa consegue realizar o compartilhamento de recursos e serviços pela internet. Os algoritmos de criptografia atuam semelhante ao carro forte, eles são responsáveis por manter o nível de segurança entre o Rio e São Paulo. Algum ladrão pode até conseguir roubar o carro forte,entretanto,  o mais difícil será remover o dinheiro de dentro dele.  TIPOS DE VPN Existem diversos tipos de VPN que podem ser implantadas, porém vamos focar em dois formatos mais utilizados pelo mercado de trabalho. São esses: 1 – VPN Client to Site 2 – VPN Site to Site VPN – Client to Site Este tipo de VPN é adequada para os funcionários da empresa que trabalham de forma remota, para isso ocorrer basta o computador do funcionário estar conectado na internet e configurado com o aplicativo de VPN CLIENT. Após configurado o aplicativo, é necessário colocar o usuário e senha de acesso da VPN, essa requisição irá bater na porta do Firewall; ele irá fazer a checagem da solicitação com algum servidor interno, geralmente é o Active Directory do cliente, e se estiver correto, o firewall libera a conexão e assim você irá trabalhar como se estivesse localmente na empresa. Abaixo segue uma imagem para mais fácil entendimento. VPN – SITE TO SITE Mudando da água para o vinho, a VPN Site – to – Site é diferente, nesse formato é utilizado por dois locais interconectados diretamente, calma que vou te explicar no exemplo abaixo. Imagina que você precisa atravessar um rio para chegar do outro lado da cidade, para isso, é necessário esperar a balsa voltar, para poder subir e embarcar. Porém, a prefeitura fez uma obra e criou uma ponte direta, sem a necessidade de balsa, facilitando a comunicação entre as cidades. Essa comparação da ponte é a mesma ideia da VPN SITE TO SITE. Em São Paulo temos um firewall na borda da rede faz a comunicação direta com o firewall no RJ. Essa comunicação funciona em duas Fases: A 1ª é para fechar a conexão, onde é necessário saber o endereço Ip público do firewall de destino e o formato do algoritmo de criptografia tem que ser idêntico de ambos os lados 2ª Após a conexão fechada, a segunda fase é responsável pelo tráfego de informações, nela também é necessário ter o mesmo algoritmo de criptografia e a mesma configuração dos dois lados. Assim, a comunicação fica direta, sem necessidade de abrir algum aplicativo e colocar usuário e senha para conectar, quem faz essa função é o firewall automática. É importante ressaltar que existem diversas formas de conexões VPNs, é um assunto longo e detalhista, a minha intenção é te dar uma abordagem geral para que tenha noção do assunto.