Redes na Web

O que é uma VLAN ? Como Funciona?

VLAN é um acrônimo de (Virtual Local Area Network), em português, Rede de área local virtual.  O objetivo da VLAN é separar o tráfego logicamente dentro de um mesmo switch. Presta atenção no exemplo Imagine que você esteja na rua mais movimentada da sua cidade, nesta rua há muita movimentação, nela passam carros, motos, ônibus, ciclistas e pedestres. Pela sinalização da rua, todos os caminhões só podem andar pela direta, os carros e motos pelas vias da esquerda, os ciclistas na ciclovia e os pedestres na calçada. No mundo de redes é a mesma ideia, é segmentar/dividir o tráfego das informações para que ninguém interfira no outro, cada tipo de equipamento ter a sua própria rede. A boa prática do mercado é criar uma VLAN para cada equipamento: Impressoras Câmeras CFTV Hosts (computadores e notebooks da rede) Servidores Gerência (Cria uma interface loopback para gerência o dispositivo remotamente) WIFI – Corporativo WIFI – Visitantes Relógio de Ponto De acordo com o tamanho da tua rede os administradores vão criando as VLANS. Outra boa prática de mercado é colocar um nome na VLAN. Exemplo: VLAN 10 – HOSTS VLAN 20 – IMPRESSORAS VLAN30 – SERVIDORES Pulo do Gato: Um brother meu chamado Ubiratan me disse sábias palavras, antes de tirar o switch da caixa, devemos abrir uma planilha do Excel e documentar todas as VLANS que serão configuradas no switch. Independente do fabricante você pode e deve colocar o nome na VLAN, isso ajuda muito na hora de realizar a manutenção do ambiente. Show de bola, parabéns. Você se sentou, configurou todas as VLANS no switch, o segundo passo é associar as interfaces em cada VLAN. Por padrão, todos os switches vêm com uma única VLAN configurada, VLAN 1, e essa VLAN está associada em todas as interfaces do switch. Pega esse exemplo; em um switch de 48 interfaces, o analista de TI dividiu assim: Interface de 1 até 10 são ligadas somente em IMPRESSORAS; Interface 11 até 40 estão conectadas os Hosts (Computadores); Interface 41 e 42 estão conectadas os Servidores Sobraram 6 interfaces, caso elas não forem ser utilizadas no momento, é recomendado deixá-las desabilitadas manualmente. Após a realização desses procedimentos, faça os testes, tente pingar de um computador para o endereço IP de uma impressora, conforme o exemplo do texto, tenho certeza de que não vai funcionar. A empresa cresceu, foram contratados mais 40 funcionários, essa expansão será realizada para o segundo andar do prédio. É necessário instalar de mais 1 Switch de 48 interfaces, a configuração será baseada na mesma do switch anterior. Geralmente, a comunicação entre os switchs do primeiro com o do segundo andar é realizada por uma fibra óptica, mas existem cenários que é utilizado o cabo UTP. Essa interligação é chamada de UPLINK, a boa prática de mercado é deixar a conexão na mesma interface em ambos os switches; neste caso, vamos deixar na interface 48. Para facilitar o entendimento, acompanhe a imagem abaixo. As interfaces que estão fazendo a conexão entre os switches elas tem que estar em modo trunk, esse modo permite enviar e receber todas as VLANS (10,20,30) pela interface. Diferente das outras interfaces que conectam os HOSTS,IMPRESSORAS e SERVIDORES, essas tem que estar em modo ACCESS, deixando apenas passar a conexão da VLAN associada. Até o momento já fizemos o planejamento, criamos as vlans, associamos as vlans nas interfaces, mas se o diretor da empresa criar imprimir o que você vai fazer? Vai dizer para ele que não pode porque a impressora está em outra VLAN? Se você falar isso, é um risco enorme de ser demitido. É nessa hora que vamos fazer a mágica acontecer, será necessário realizar o roteamento dessas redes, ele pode ser feito em um Switch L3 ou no firewall Pelo fato deste cenário ser simples, o roteamento irá ocorrer no firewall. Será necessário criar uma Interface VLAN (Interface Virtual) de cada VLAN no firewall e habilitar o roteamento entre elas. Assim, haverá comunicação e soluciona o problema de impressão do diretor da empresa. Escrito por: Van Glauco

Como o protocolo HTTP trata as requisições e estabelece o serviço WEB?

O tema deste artigo é importante em diversos aspectos para você que é profissional ou curioso da área de tecnologia, utilizamos uma abordagem simples e direta com o intuito de repassar o conhecimento. A crescente evolução gráfica dos computadores foi um dos pontos principais para a expansão da INTERNET, desde os seus primórdios, início da década de 90, diversos protocolos foram utilizados em níveis globais. Mesmo com recursos limitados, naquela época, o protocolo HTTP tinha uma função crucial de atender as solicitações dos sites procurados. O HTTP (Hyper Text Protocol) é um protocolo sem estado de conexão (stateless), genérico e extremamente flexível. Por essas razões, o protocolo é bastante utilizado no desenvolvimento de diversos sistemas hoje em dia. O serviço Web é formado por um conjunto de servidores, dispostos em domínios e subdomínios organizacionais. Ordenada e controlada pelo Serviço DNS. A integração desses serviços é parte importante para o funcionamento do WWW (World Wide Web). Dessa forma, o funcionamento do protocolo HTTP está fundamentado no conceito cliente servidor, em que o cliente faz a requisição e o servidor responde a esta requisição. Desde uma página, na qual será transmitida texto, imagem, áudio e vídeos a sistemas mais complexos desenvolvidos em linguagens como PHP, Python, Java e outros. A integração dessas linguagens ao serviço HTTP ocorre por meio da instalação dos webservers responsáveis pela interpretação ou criação de ambiente para cada uma das linguagens. Desta maneira, para desenvolver sistemas em PHP, deve ser instalado um servidor HTTP e o container PHP para possibilitar a integração. Essa mesma estrutura deverá ser seguida para as demais linguagens Escrito por: Joelma Batista

Me formei na área de TI! E agora?

Quando chegamos no ensino médio sempre aparece aquela pergunta que todos já receberam – Vai fazer vestibular para qual curso? Sei que não é uma escolha fácil, alguns decidem rápido e outros demoram, cada um tem seu tempo. Creio que mais de 99% de todos os alunos que entram na faculdade é começar a trabalhar, ganhar dinheiro para ter uma vida melhor e prover conforto e segurança financeira para a sua família. Na área de TI (Tecnologia da Informação) não é diferente, ainda mais em um mercado cheio de oportunidades, onde todas as empresas precisam de profissionais capacitados Na graduação temos muitas dúvidas sobre mercado, tem certas matérias que perguntamos – Para que isso vai me servir no mercado de trabalho? É verdade, muitos conteúdos que vêm na ementa da graduação não são utilizados. Calma, continua lendo, esse texto vai te ajudar se você está nesse dilema. Geralmente no último ano de curso vem aquela dúvida, o que irei fazer após a formatura? Será que devo fazer uma Pós Graduação, Certificação ou Procurar emprego?. São várias dúvidas e vou te explicar cada uma. Pós-graduação (Especialização ou Mestrado, tanto faz) Depois que você se formar, muitos vão dizer pra fazer pós-graduação, sem mesmo perguntar qual o seu objetivo, muitos nem tem objetivo, estão tão cansados com as atividades de TCC e final de semestre. Você só deve fazer Pós-graduação se você tiver 2 objetivos em mente: 1 – Ser Professor de Universidade 2 – Concursado Público Não é comum a pessoa escolher a carreira acadêmica, principalmente na área de TI, mas se Deus apontou o dedo pra você e disse que sua missão na terra é ser professor, então faça especialização, mestrado, doutorado, pós doutorado e etc.. Senão,pule fora do barco. Já no concurso, toda qualificação que você obtém, conta com um ou mais pontos no concurso. Então é vantajoso você ter. Porém, esses dois caminhos são os mais difíceis no início da carreira, você está com sangue nos olhos para trabalhar e meter a mão na massa, além de ser o mais demorado a ter retorno financeiro. No mestrado você vai ganhar uma bolsa do CNPq e viver no mundo acadêmico, que é muito diferente do mercado de trabalho. No concurso, você faz a prova, espera o resultado, entrega as documentações no período, e depois de ter passado em todos os processos, poderá ser chamado. Então, não seja besta de ir pelo caminho mais difícil. Certificação Caso você queira atuar no ramo de infraestrutura (Redes, Data Center, Cloud) ou Cyber Segurança é extremamente importante ter certificação.  A grande maioria das vagas nas empresas que pagam bem pedem certificação. Sempre digo que a certificação vai te levar para fazer a entrevista, é um filtro que muitas empresas utilizam, basta você olhar no linkedin as vagas e seus requisitos. Emprego Sem dúvidas é o caminho mais fácil e rápido para entrar no ramo, é bom que as pessoas começarem a procurar emprego para ganhar experiência profissional. Toda aquela sua vontade de querer executar as atividades, tentar resolver o mais rápido possível, mostrar que pode ajudar na empresa, isso é uma sensação maravilhosa. É obvio que você vai trabalhar muito, na área de TI então, mas é muito gratificante no final do mês você receber o contracheque por e-mail informando a quantia que vai receber. Então, qual a escolha correta? Se fosse para te dar um conselho, eu diria pra você estudar pra tirar uma certificação e correr atrás de emprego. Após adquirir experiência profissional você poderia lecionar, é melhor ter um professor que tenha exemplos de mercado do que um apenas que escreveu artigos e viveu somente no mundo acadêmico Espero que esse texto tenha dado uma luz pra você que está na dúvida do que fazer após a formatura, eu sei como é, uma ansiedade muito grande, uma pressão que colocamos em nós mesmos. Siga firma na conquista dos seus objetivos, lembre-se que o plantio é opcional mas a colheita é obrigatória.

Leia Isso Antes de Comprar um SWITCH

Na real, você precisa dar ler esse artigo. Quem trabalha com tecnologia tem que saber bem mais que a parte técnica, é reunião com administrativo, cliente, gestor, financeiro, ou seja, temos que ter habilidades sociais e isso ninguém diz na faculdade, aprendemos na correria de trabalho e nas rodas de interações que o RH faz. Quando há necessidade de comprar um equipamento novo é responsabilidade do setor de tecnologia fazer o orçamento dos equipamentos que serão comprados, aí que começa uma saga de muita pesquisa a atenção. Na área de TI, como em qualquer outra área, sempre tem as grandes empresas, quando falamos em compra de switches vem logo na cabeça (CISCO, JUNIPER, EXTREM, ARUBA e outras), sempre pensamos em comprar o equipamento de melhor qualidade, mas o orçamento é parâmetro crucial nessa decisão. Mas falando da melhor parte, parte técnica é claro, tem 3 pontos que você precisa ficar ligado antes de comprar o seu switch, independente da camada que ele atue (ACESSO, DISTRIBUIÇÃO ou CORE). 1 – End of Life (Final de Vida Do Equipamento) Tem aquele ditado que você já ouviu na vida (a gente nasce, cresce e morre), com os SWITCHES é a mesma coisa. Os fabricantes têm que informar para você o tempo de vida útil do equipamento, justamente para os gestores de tecnologia planejarem a troca. A equipe de engenharia do fabricante tem um trabalho danado realizando testes de performance e analisando as métricas do equipamento testado, assim eles conseguem calcular um período de alta performance do switch, após esse tempo, o hardware começa apresentar perda de performance. É nesse momento que o plano de troca de equipamento tem que estar feito e sendo colocado em execução. 2 – End Of Support (Última Data de Suporte) Quando compramos um equipamento novo, cheio de novas funcionalidades, que vão trazer vantagens e melhorias para a empresa. É crucial ter o apoio técnico do fabricante caso haja algum problema que o cliente não consiga resolver. Principalmente se o switch estiver em ambientes críticos como DATA-CENTER, BACKBONE de Operadoras e outros. Dessa maneira temos que ficar atento até quando o suporte do fabricante pode entrar em ação para ajudar em uma situação de crise. 3 – End Of Sales (Final de Vendas) Com a evolução tecnológica, ampliação do 5G e IOT a quantidade de equipamentos que estão acessando a internet hoje em dia é bem maior que há 10 anos atrás. Em 2022 são vários dispositivos que tem conectividades (TV, Celular, Computador, Desktop, Câmera de Vigilância, Cafeteira, Portão, entre outros). É normal qualquer empresa querer lucrar com a venda de seus produtos e serviços, por isso há novas versões de switches com maior poder de processamento do que as versões anteriores. Assim, o END OF SALES é a data que o fabricante informa até quando aquele equipamento será vendido. Geralmente ele é de 4 a 5 anos, após isso vem outra linha de equipamentos com mais features e maior processamento.

Como funciona o TCP/IP?

Em pleno século XXI (21) o acesso à internet é muito fácil em diversas cidades pelo mundo, independente que seja na área rural ou urbana, incentivando as pessoas a comprarem equipamentos como (celulares, Tvs, Relógios e outros que tenham acesso a internet. Imagine você chegando em casa depois de um dia cansativo e não tem internet. Aquela barra de exclamação dizendo (Dispositivo sem acesso a internet) é angustiante, quase todos os equipamentos que temos ficam sem utilidade. Se você tem curiosidade de saber como funciona todo esse processo de comunicação, continue lendo esse artigo, iremos fazer uma abordagem simples e conceitual, mas já vai ser um início para uma longa jornada de aprendizado. Todo profissional que trabalha na área de tecnologia saiba que é importante entender sobre o TCP/IP, independente da área que você atua (Suporte, Infra, Data, Redes, Segurança, Desenvolvimento, DBA,Comercial, CEO  entre outros.)  Pra compreender de forma mais prática, imagine um shopping de 5 andares e cada andar tem um tipo de material pra vender.  No 1º andar vende eletrodoméstico (liquidificador, lavador de louça, batedeira, ventilador) e eletrônicos (TV, Notebook, celular, tablet). No 2º andar vende-se móveis para casa e escritório, lá vamos encontrar mesa, cadeira, cama, sofá entre outros. O 3º andar é, especificamente, para o material de construção, lá vende cimento, porta, janelas, pisos, torneiras. Enquanto isso no 4º andar somente para roupas, tanto no masculino e no feminino de todas as idades. Somente no 5º andar encontramos o supermercado para comprar os seus alimentos.  A COMUNICAÇÃO NA INTERNET TEM A MESMA IDÉIA. De acordo com o autor Tanembaum, O TCP/IP (Transmission Control Protocol / (Internet Protocol) tem habilidade para conectar vários equipamentos de maneira uniforme, sendo um dos principais objetivos de projeto, desde o início. Mais tarde, essa arquitetura ficou conhecida como Modelo de Referência TCP/IP. Esse modelo  é dividido em 5 camadas. 1ª CAMADA – FÍSICA  Essa camada tem como função principal a interface do modelo TCP/IP com os diversos tipos de redes (X.25, ATM, FDDI, Ethernet, Token Ring, Frame Relay, sistema de conexão ponto-a-ponto SLIP,etc.) e transmitir os datagramas pelo meio físico, sinais físicos, tem a função de encontrar o caminho mais curto e confiável. 2º CAMADA: ENLACE A 2ª camada tem duas características muito importantes 1 – Responsabilidade de enviar datagramas construídos pela camada de Rede(superior). 2 – Realiza o mapeamento entre um endereço de identificação do nível de rede para um endereço físico ou lógico. Por Exemplo: Para acessar a internet o dispositivo tem uma porta de comunicação única chamada de Endereço MAC ou Endereço Físico “fazendo uma comparação é como se fosse o CPF, cada pessoa tem o seu e não é igual a de ninguém” permitindo a identificação de cada dispositivo conectado a rede localmente. 3º CAMADA: REDE Esta camada fica no meio da pilha de protocolos TCP/IP, acima da camada física e enlace e abaixo da Transporte e Aplicação. Ela realiza dois pontos muito importantes: Realiza a comunicação entre os dispositivos pelo protocolo IP. Faz a comunicação com outras redes (roteamento) O protocolo IP é a identificação lógica dentro da sua rede, seu equipamento recebe o Endereço IP e enquanto ele estiver nesta rede ele vai permanecer com este endereço. Analogia para entender o Endereço IP: Cada ambiente onde frequentamos tem um traje apropriado, se estamos na casa dos nossos avós passando o final de semana geralmente usamos roupas mais simples, nada formal, porém se você for para uma festa de formatura é mais apropriado uma roupa social.  O Endereço IP tem a mesma ideia, ao conectarmos nosso celular na rede sem fio em nossa casa ele pega um endereço IP que é diferente do recebido quando ele conecta na rede sem fio do nosso trabalho. Cada rede conectada ele recebe uma identificação lógica diferente. 4º CAMADA: TRANSPORTE Conforme Tanembaum cita em seu livro, a camada de transporte, localizada em cima da camada de redes, tem a finalidade de permitir as entidades pares dos hosts de origem e de destino mantenham a conversão. Os dois protocolos mais utilizados nela são TCP e UDP. TCP: Comunicação confiável UDP: Comunicação não confiável 5º CAMADA: APLICAÇÃO Localizada no topo da pilha de protocolos TCP/IP, ela contém todos os protocolos de nível mais próximo do usuário como (DNS, HTTP, DHCP, TELNET entre outros), fornecendo uma interatividade nossa com a internet. Exemplo: Abrimos o navegador e pesquisamos na internet (como fazer arroz solto) vai aparecer diversos resultados de sites e vídeos, o protocolo HTTP realiza essa função de pesquisa em sites na Internet utilizando o navegador ( Firefox, Chrome , Edge e etc)